segunda-feira, 23 de novembro de 2009

História do Nazismo contada por Professor Toid



Fonte
www.youtube.com

Marcas ocultas do nazismo no Brasil



Fonte
www.youtube.com

Redescobrindo a Segunda Guerra - A Agressão Nazista



Fonte
www.youtube.com

O Fascismo na Itália


Regime político de caráter autoritário que surge na Europa no período entre-guerras (1919-1939). Originalmente é empregado para denominar o regime político implantado pelo italiano Benito Mussolini, no período de 1919 a 1943. Suas principais características são o totalitarismo, que subordina os interesses do indivíduo ao Estado; o nacionalismo, que tem a nação como forma suprema de desenvolvimento; e o corporativismo, em que os sindicatos patronais e trabalhistas são os mediadores das relações entre o capital e o trabalho.
Camisas pretas – O fascismo nasce oficialmente em 1919, quando Mussolini funda, em Milão, o movimento intitulado Fascio de Combatimento, cujos integrantes, os camisas pretas (camicie nere), opõem-se à classe liberal. Em 1922, as milícias fascistas desfilam na Marcha sobre Roma, e Mussolini é convocado para chefiar o governo em uma Itália que atravessa profunda crise econômica, agravada por greves e manifestações de trabalhadores urbanos e rurais. Em 1929 há um endurecimento do regime, que significa cerceamento à liberdade civil e política, derrota dos movimentos de esquerda, limitações ao direito dos empresários de administrar sua força de trabalho e unipartidarismo. A política adotada, entretanto, é eficiente na modernização da economia industrial italiana e na diminuição do desemprego.
Outras formas – Regimes semelhantes surgem em outros países. Na Alemanha (1933-1945), com Hitler, nasce o nazismo; na Espanha (1939-1975), com o general Francisco Franco, surge o franquismo, e em Portugal (1929-1974), com o então primeiro-ministro António de Oliveira Salazar, desenvolve-se o salazarismo. No Brasil, o fascismo acompanha o Estado Novo (1937-1945).

O PARTIDO NAZISTA




Comunismo, Nazismo, Fascismo, Integralismo e Positivismo são ideologias semelhantes quanto a pedirem um Estado forte, terem uma receita racional ou científica para o desenvolvimento, dependerem ou esperarem por uma guerra ou revolução para domínio mundial, e terem origem em minorias fanáticas extremamente ativas. Essas ideologias (pessoalmente e para meu uso, eu defino "ideologia" como uma tese sociopolítica em adequação a um conceito peculiar de natureza humana), na ordem em que estão citadas, decrescem em sua violência, embora, sob objetos diferentes,
a agressividade do comunismo e do nazismo se equivalham.
Um movimento forte pede outro igualmente forte ou que lhe seja superior, para que seja contido; resulta que ditaduras podem nascer como antíteses umas às outras. O nazismo surgiu em oposição ao comunismo e a ditadura de Vargas, no Brasil, e também o governo militar na década de sessenta e setenta surgiram em oposição aos progressivamente fortalecidos integralismo e comunismo.

O comunismo difere das outras ideologias citadas porque pressupõe uma terra arrasada sobre a qual edificará um novo regime e um novo Estado, enquanto as que a ele se opõem, ao contrário e obviamente, adotam valores como tradição, família, propriedade e, no caso do nazismo, a raça. Quanto ao mais, todas têm em comum alguns aspectos principais como:

1. Um corpo oficial de doutrinas que abarca todos os aspectos da vida individual e social na pretensão de criar um estágio final e perfeito da humanidade; bem como na conquista do mundo tendo em vista uma sociedade nova.

2. Um partido político conduzido por um líder autoritário, que supostamente reúne a elite social e os intelectuais (jornalistas, escritores, cineastas, compositores musicais), os quais sistematizam em planos a ação política e se encarregam da formulação e divulgação do apelo passional ideológico.

3. Um sistema repressivo secreto baseado no terror, montado para identificar e eliminar indivíduos e movimentos dissidentes.

4. Envolvimento político das forças armadas mediante infiltração de agentes, doutrinação do partido, concessão de privilégios e centralização absoluta do comando. Monopólio quase total de todos os instrumentos de luta armada.

5. Controle de todas as formas de expressão e comunicação, desde as artísticas e públicas até os simples contactos particulares interpessoais.

6. Controle centralizado do trabalho e da produção pela politização das entidades corporativas; planejamento rigidamente centralizado da economia através de planos de produção e destinação de bens.

Origem e características do nazismo. A ameaça de internacionalização do comunismo após a
revolução russa de 1917 foi responsável pelo surgimento de governos fortes, ditatoriais ou não, em praticamente todos os países mais adiantados. Enquanto em alguns ocorreu apenas um endurecimento quanto a grupos ativistas socialistas, em outros se instalaram ditaduras cujas ideologias ou se opunham frontalmente às propostas comunistas, ou buscavam neutralizá-las com medidas de segurança nacional no bojo de um projeto político com forte apelo às massas (o fascismo de Mussolini, o justicialismo de Peron, o sindicalismo de Vargas). O nazismo foi uma proposta de oposição frontal.
O Nacional Socialismo, em alemão Nationalsozialismus, ou Nazismus, foi um movimento totalitário triunfante na Alemanha, em muitos aspectos parecido com o Fascismo italiano, porém mais extremado tanto como ideologia quanto na ação política. O partido político foi batizado Nationalsozialistishe Deutsche Arbeiterpartei com a abreviação Nazi.
Filosoficamente foi um movimento dentro da tradição de romantismo político, hostil ao racionalismo e aos princípios humanistas que fundamentam a democracia. Com ênfase no instinto e no passado histórico, afirmava a desigualdade dos homens e das raças, os direitos de indivíduos excepcionais acima das normas e das leis universais, o direito dos fortes governarem os fracos, invocando as leis da natureza e da ciência que pareciam operar independentemente de todos os conceitos do bem e do mal.
Demandava a obediência cega e incondicional dos subordinados aos seus líderes. Apesar de ter sido um movimento profundamente revolucionário, buscou conciliar a ideologia nacionalista conservadora com sua doutrina social radical.
O partido nasceu na Alemanha em 1919 e foi liderado por Adolf Hitler a partir de 1920. Seu principal objetivo era unir o povo de ascendência alemã à sua pátria histórica, mediante sublevações sob a fachada falsa de "autodeterminação". Uma vez reunida, a raça alemã superior, ou Herrenvolk, governaria os povos subjugados, com eficiência, e a dureza requerida conforme seu grau de civilização.
Figuras intelectuais como o conde de Gobineau, o compositor Richard Wagner, e o escritor Houston Stewart Chamberlain influenciaram profundamente a formulação das bases do Nacional Socialismo com seus postulados de superioridade racial e cultural dos povos "Nórdicos" (Germânicos) sobre todas as outras raças Européias.
Os judeus deviam ser discriminados não por sua religião, mas pela "raça". O Nacional Socialismo declarou os judeus, não importava sua educação ou desenvolvimento social, fundamentalmente diferentes e para sempre inimigos do povo alemão.
As dificuldades econômicas da Alemanha e o a ameaça do comunismo que a classe média e os industriais temiam, foi o que os líderes do partido tiveram em mente na fase de sua implantação e de sua luta por um lugar no cenário político alemão. Para explorar esses fatores Adolf Hitler, o primeiro lider expressivo do nazismo (em 1926 ele suplantou Gregor Strasser, que havia criado um movimento nazista rival no norte da Alemanha) juntou a fé na missão da raça alemã aos mandamentos de um catecismo revolucionário em seu livro Mein Kampf (1925-27), o evangelho da nova ideologia. No livro Hitler enfatiza quais deveriam ser os objetivos práticos do partido e delineia as diretrizes para sua propaganda. Ele salienta a importância da propaganda adequar-se ao nível intelectual dos indivíduos menos inteligentes da massa que pretende atingir, e que ela deve ser avaliada não pelo seu grau de verdade mas pelo sucesso em convencer. Os veículos da propaganda seriam os mais diversos, incluindo todos os meios de informação, eventos culturais, grupos uniformizados, insígnia do partido, tudo que pudesse criar uma áurea de poder.
Hitler escolheu a cruz suástica como emblema do nazismo, acreditam alguns de seus biógrafos que devido ao fato de ter visto esse símbolo talhado nos quatro cantos da abadia dos beneditinos em Lambach-am-Traum, na Áustria superior, onde ele havia estudado quando criança.
Simultaneamente com a propaganda, o partido desenvolveu instrumentos de repressão e controle dos oponentes. Na fase vitoriosa do partido, esses instrumentos foram o comando centralizado de todas as forças policiais e militares, a polícia secreta e os campos de concentração. Todos os oponentes ao regime eram declarados inimigos do povo e do Estado. Membros da família e amigos deviam ajudar na espionagem para não serem punidos como cúmplices, o que espalhou um temor geral e coibia qualquer crítica ao regime ou aos membros do governo. Por intimidação, a Justiça tornou-se completamente subordinada aos interesses do partido sob a alegação de que aqueles eram interesses do povo.
Um espírito de disciplina militar traduzido em um automatismo de obediência assinalado pelo característico bater dos calcanhares impedia, entre militares e civis, a reação às ordens mais absurdas recebidas de qualquer superior hierárquico, o que permitiu à repressão atingir um grau de brutalidade metódica e eficiente nunca vistos. Foi decretada a eliminação não apenas dos judeus, mas de todos que não se conformavam aos padrões de cidadania estabelecidos na doutrina, quer por inconformismo político, quer por defeito eugênico ou falhas morais. Gabriel Marcel, em "Os homens contra o homem", ressalta a elaborada técnica utilizada para voltar contra si mesmos os judeus, levando-os a aviltar-se e a se odiarem, instigando entre eles disputas por alimento, em que perdiam sua dignidade.
O Nacional Socialismo terminou em abril de 1945, quando Hitler cometeu suicídio para evitar cair nas mãos dos soldados soviéticos que ocuparam Berlim.
Mesmo depois da morte de Hitler e fim do terceiro Reich, alguns seguidores continuaram a espalhar esse movimento (nazismo) pelo mundo. Mesmo muito reprimido, ele persiste e se mantém oculto na sociedade.
Regime político de caráter autoritário que se desenvolve na Alemanha durante as sucessivas crises da República de Weimar (1919-1933). Baseia-se na doutrina do nacional-socialismo, formulada por Adolf Hitler (1889-1945), que orienta o programa do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP). A essência da ideologia nazista encontra-se no livro de Hitler, Minha Luta (Mein Kampf). Nacionalista, defende o racismo e a superioridade da raça ariana; nega as instituições da democracia liberal e a revolução socialista; apóia o campesinato e o totalitarismo; e luta pelo expansionismo alemão.
Ao final da 1ª Guerra Mundial, além de perder territórios para França, Polônia, Dinamarca e Bélgica, os alemães são obrigados pelo Tratado de Versalhes a pagar pesadas indenizações aos países vencedores. Essa penalidade faz crescer a dívida externa e compromete os investimentos internos, gerando falências, inflação e desemprego em massa. As tentativas frustradas de revolução socialista (1919, 1921 e 1923) e as sucessivas quedas de gabinetes de orientação social-democrata criam condições favoráveis ao surgimento e à expansão do nazismo no país.

Utilizando-se de espetáculos de massa (comícios e desfiles) e dos meios de comunicação (jornais, revistas, rádio e cinema), o partido nazista consegue mobilizar a população por meio do apelo à ordem e ao revanchismo. Em 1933, Hitler chega ao poder pela via eleitoral, sendo nomeado primeiro-ministro com o apoio de nacionalistas, católicos e setores independentes. Com a morte do presidente Hindenburg (1934), Hitler torna-se chefe de governo (chanceler) e chefe de Estado (presidente). Interpreta o papel de führer, o guia do povo alemão, criando o 3º Reich (Terceiro Império).
Com poderes excepcionais, Hitler suprime todos os partidos políticos, exceto o nazista; dissolve os sindicatos; cassa o direito de greve; fecha os jornais de oposição e estabelece a censura à imprensa ; e, apoiando-se em organizações paramilitares, SA (guarda do Exército), SS (guarda especial) e Gestapo (polícia política), implanta o terror com a perseguição aos judeus, dos sindicatos e dos políticos comunistas, socialistas e de outros partidos.
O intervencionismo e a planificação econômica adotados por Hitler eliminam, no entanto, o desemprego e provocam o rápido desenvolvimento industrial, estimulando a indústria bélica e a edificação de obras públicas, além de impedir a retirada do capital estrangeiro do país. Esse crescimento deve-se em grande parte ao apoio dos grandes grupos alemães, como Krupp, Siemens e Bayer, a Adolf Hitler.
Desrespeitando o Tratado de Versalhes, Hitler reinstitui o serviço militar obrigatório (1935), remilitariza o país e envia tanques e aviões para amparar as forças conservadoras do general Franco na Espanha, em 1936. Nesse mesmo ano, cria o Serviço para a Solução do Problema Judeu, sob a supervisão das SS, que se dedica ao extermínio sistemático dos judeus por meio da deportação para guetos ou campos de concentração. Anexa a Áustria (operação chamada, em alemão, de Anschluss) e a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia (1938). Ao invadir a Polônia, em 1939, dá início à 2ª Guerra Mundial (1939-1945).



Terminado o conflito, instala-se na cidade alemã de Nuremberg um Tribunal Internacional para julgar os crimes de guerra cometidos pelos nazistas. Realizam-se 13 julgamentos entre 1945 e 1947. Juízes norte-americanos, britânicos, franceses e soviéticos, que representam as nações vitoriosas, condenam à morte 25 alemães, 20 à prisão perpétua e 97 a penas curtas de prisão. Absolvem 35 indiciados. Dos 21 principais líderes nazistas capturados, dez são executados por enforcamento em 16 de outubro de 1946. O marechal Hermann Goering suicida-se com veneno em sua cela, pouco antes do cumprimento da pena.

domingo, 22 de novembro de 2009

Adolf Hitler



Biografia de Adolf Hitler


fonte www.youtube.com